O Algar do Cofelo foi descido por Ernest Fleury no início do século XX. Todavia no seu “Relatório …” ele é apenas referido de passagem no texto, sem nome e sem localização exata. Aquando da formação da Sociedade Portuguesa de Espeleologia, as primeiras equipas de prospeção no Planalto de Santo António tiveram notícia destes algares mas não ficou memória escrita. Na década de 60/70 novas equipas de prospeção trabalhando na região de Azelha voltaram ao Algar do Cofelo. J.A.Crispim e João Sena identificaram as semelhanças da boca do algar com a fotografia publicada por E. Fleury e desceram-no até à profundidade de 50 m, muito acima dos 85 metros referidos por aquele autor. Juntamente com Pedro Marote, Vítor Leal e outros, são então feitos planos de desobstrução com auxílio de guincho mecânico e tapetes transportadores mas os projetos continuam a aguardar financiamento e ajuda de outras vontades. |
Bastante perto, a Bajanca é dos algares desde há mais tempo assinalados nas cartas militares e é também o mais famoso nas aldeias em redor. Apesar da profundidade média rondar apenas os 20 m, a sua enorme boca é facilmente detetada em fotografia aérea e certamente a isso se deve a sua localização nos mapas. J.A.Crispim, Fev. 2012 Como citar este artigo: Crispim, J.A., Os algares da Bajanca e do Cofelo, in https://www.spe.pt/espeleologia/prospeccao-e-cadastro-espeleologia/319-os-algares-da-bajanca-e-do-cofelo, Fev. 2012 |